domingo, setembro 10, 2006

Esse estranho amor
Em pensar que antes não era nada,
Cheguei até a desprezá-lo,
Mal o olhei, muito menos dialoguei,
Um aperto de mão meio frouxo,
E uma expressividade quase inata...
Depois de vê-lo representar por meio de imagens ,
O que o mundo significava para ele,
Pude entender que não era igual,
Aos demais que já havia conhecido.
Lançou um olhar sublime sobre mim,
E um sorriso discreto,
Que me fez perceber nele,
O desabrochar de um homem,
Que ainda é um menino...
Esse pesar em meu pensar,
Faz com que eu morra um pouco,
A cada dia que passa,
Essa confusão que me toma,
E que eu não quero ( ou será que quero?)
Que me possua...
Ah! Dúvida que mortifica!
Devo ou não deixar brotar
Esse nobre sentimento?
Enquanto decido,
Vou aperetivando esse estranho amor,
Disseminando em meu corpo,
Um inebriante calor.