segunda-feira, novembro 10, 2008

Parafraseando Mário de Andrade

Deliciosamente redigir me faz entrar em êxtase! Quase consigo gozar quando chego ao final de um texto que depois de lido e relido me satisfaz. Nossa como é gostoso ver o emaranhado das palavras formando um pensamento, seja ele dicotômico ou não, afinal quem precisa de apenas uma verdade? Isso é para os tolos.




O bom da vida é ter várias verdades numa só, independente do que se queira dizer com isso, até porque precisamos vezenquando nos contradizer para chegarmos a um consenso único. Particularmente estou de bom humor hoje, mesmo com a dor em meus pés ainda, mas a dor faz parte da vida de qualquer ser humano, então que eu sinta a dor e aprenda algo com ela. É bom senti-la, mas tem que ser com moderação se não machuca, cansa, traumatiza. E existem várias dores: as físicas, mais intensas ou não, que não queremos sentir de jeito nenhum, mas não há escapatória, a conclusão a qual chego é: são inevitáveis; e há as psicológicas/emocionais, estas sim doem muito e ninguém, absolutamente ninguém quer senti-las (ou será que quer?), embora também acredite que elas são essenciais para nosso aprendizado vital.

Pra concluir essa filosofia de boteco é melhor eu deitar um pouquinho, que minhas costas começaram a doer também. Mais tarde tem Rua da Cultura para a cabeça desestressar e não doer amanhã.

Sigam com dores.