quinta-feira, dezembro 18, 2008

Experiência físico-mística

Recentemente passei por algo inexplicável, religiosamente falando, quando de perto conheci o Santo Daime, intitulada a religião da floresta, embora fisicamente a experiência tenha sido incômoda pude melhor compreender o que se passa na mente dos daimistas, que crêem fervorasamente nos poderes da bebida sagrada: a ayahuasca.
Conheci o Santo Daime através de Isaias, meu namorado, e não pude conter minha curiosidade diante desta religião ainda tão inexplorada em formato de pesquisa acadêmica, talvez esse tenha sido um dos principais motivos que me levaram a escolher este tema para o seminário da matéria de cultura brasileira, a qual estou cursando na Universidade. É como se fosse necessário desmistificar o Santo Daime para tentar compreendê-lo, eu digo "tentar" porque compreender na íntegra é muito raro, me arrisco até a afirmar que exista por parte de alguns daimistas, uma certa incompreensão do que realmente significa o Santo Daime, mas é preferível que não haja uma extensão sobre esse "palpite" já que não tenho provas cabais sobre tal colocação.

Atrelada a toda essa recente experiência que passei na última segunda-feira está também a evolução da minha relação amorosa. Ultimamente tenho vivenciado coisas únicas e isso é retroalimentado através do que venho recebendo de Isaias. O mais engraçado é que muitos que possam ler este texto venham a achar piegas ou um tanto ridículo o que estou relatando, mas as nossas experiências pessoais não podem ser compreendidas pelos outros, somente por nós mesmos ou, no máximo, por quem vivencie algo parecido conosco, entretanto ainda não será igual, pois cada um carrega consigo sentimentos e sensações diferenciadas. Analogamente é como o Santo Daime, só entende quem passa pelo processo de coração aberto.

Se antes eu cria que a simplicidade é a chave de uma vida mais harmoniosa, agora posso afirmar que isso é certeza absoluta.